DVD, DVD!!!
Sem ter muito o que fazer no sábado à noite, minha esposa e eu acabamos assistindo ao filme O Grande Truque, que mencionei no post passado. Talvez, no início, a ciranda narrativa entre passado, presente e futuro possa confundir o espectador mais desatento, mas, depois de se acostumar com o ritmo, percebemos que a estrutura não-linear favorece o clima de suspense, que só vai aumentando até o fim, quando os mistérios são finalmente explicados.
Basicamente, o filme mostra a história de Robert Angier (Hugh Jackman) e Alfred Borden (Christian Bale), dois mágicos da era vitoriana, que começam trabalhando juntos e terminam como inimigos mortais, determinados a derrotar um ao outro. Nessa trajetória, acabam destruindo a vida de todos ao redor deles. Ótimo para os atores, especialistas em personagens obcecadas e psicóticas (alguém falou em Wolverine ou Batman?).
De maneira inteligente, o roteiro estabelece uma série de conflitos, não apenas entre Angier e Borden, mas entre ciência e mágica, realidade e ilusão, verdades e mentiras. A ciência aqui é personificada na figura de Nikola Tesla (David Bowie, quase irreconhecível), o famoso inventor da corrente alternada. Curiosamente, ele aparece na trama como um feiticeiro do mundo moderno, realizando milagres com eletricidade. O filme encontra espaço ainda para citar Thomas Edison, rival e desafeto de Tesla, num paralelo oportuno com as personagens principais.
Entretanto, toda boa mágica perde seu encanto assim que o segredo é descoberto. O mesmo acontece com a história, quando tudo é esclarecido. Na última cena, a revelação do mistério de Borden não surpreende muito, porque havia pistas espalhadas durante toda a projeção. Já o de Angier é verdadeiramente impactante, mesmo com algumas dicas aqui e ali, porque desafia nossa imaginação a acreditar no impossível.
Quando o filme termina, fica uma vontade louca de assistí-lo novamente, para prestar atenção nos detalhes. Sim, O Grande Truque (The Prestige, 2006) é bom a esse ponto, mas talvez não mereça a nota altíssima que tem no IMDB. Dificilmente se tornará um clássico, apesar de estar um pouco acima da mediocridade reinante.
Sem ter muito o que fazer no sábado à noite, minha esposa e eu acabamos assistindo ao filme O Grande Truque, que mencionei no post passado. Talvez, no início, a ciranda narrativa entre passado, presente e futuro possa confundir o espectador mais desatento, mas, depois de se acostumar com o ritmo, percebemos que a estrutura não-linear favorece o clima de suspense, que só vai aumentando até o fim, quando os mistérios são finalmente explicados.
Basicamente, o filme mostra a história de Robert Angier (Hugh Jackman) e Alfred Borden (Christian Bale), dois mágicos da era vitoriana, que começam trabalhando juntos e terminam como inimigos mortais, determinados a derrotar um ao outro. Nessa trajetória, acabam destruindo a vida de todos ao redor deles. Ótimo para os atores, especialistas em personagens obcecadas e psicóticas (alguém falou em Wolverine ou Batman?).
De maneira inteligente, o roteiro estabelece uma série de conflitos, não apenas entre Angier e Borden, mas entre ciência e mágica, realidade e ilusão, verdades e mentiras. A ciência aqui é personificada na figura de Nikola Tesla (David Bowie, quase irreconhecível), o famoso inventor da corrente alternada. Curiosamente, ele aparece na trama como um feiticeiro do mundo moderno, realizando milagres com eletricidade. O filme encontra espaço ainda para citar Thomas Edison, rival e desafeto de Tesla, num paralelo oportuno com as personagens principais.
Entretanto, toda boa mágica perde seu encanto assim que o segredo é descoberto. O mesmo acontece com a história, quando tudo é esclarecido. Na última cena, a revelação do mistério de Borden não surpreende muito, porque havia pistas espalhadas durante toda a projeção. Já o de Angier é verdadeiramente impactante, mesmo com algumas dicas aqui e ali, porque desafia nossa imaginação a acreditar no impossível.
Quando o filme termina, fica uma vontade louca de assistí-lo novamente, para prestar atenção nos detalhes. Sim, O Grande Truque (The Prestige, 2006) é bom a esse ponto, mas talvez não mereça a nota altíssima que tem no IMDB. Dificilmente se tornará um clássico, apesar de estar um pouco acima da mediocridade reinante.
Marcadores: Christian Bale, Hugh Jackman, Nikola Tesla, The Prestige
1 Comments:
At quinta-feira, 24 janeiro, 2008, Fabio said…
É mais ou menos como Amnésia (Memento), do mesmo diretor. Filme bom, com algumas sacadas bem legais, mas aquela sensação um pouco de vazio no final. Igual àquele prato lindo, todo arrumadinho e até gostoso, mas que não mata a fome.
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