The Kid aren´t allright, but...
Para mim, o The Who é uma das maiores bandas de rock de todos os tempos. Essa opinião levou anos para ser formada, desde a primeira vez em que eu ouvi My Generation. Ela se tornou uma das minhas músicas favoritas, com facilidade, graças ao vocal gaguejado de Roger Daltrey, ao baixo cadenciado de John Entwistle e à bateria alucinada de Keith Moon.
Confesso que demorei para gostar das outras músicas do grupo, e isso só aconteceu depois que eu comprei a coletânea chamada My Generation - The Very Best of. Foi ouvindo esse CD e pesquisando sobre eles que descobri quem era Pete Townshend, aquele desengonçado e tímido guitarrista que destruia seu instrumento no final dos shows.
Introspectivo, Townshend deixava os holofotes para o vocalista galã e o baterista doidão, contentando-se em dar pulinhos esquisitos enquanto tocava. Mas ele era o cérebro do The Who, o gênio que compunha as músicas e dava voz aos milhares de nerds "substitutos" que "não sabiam explicar". Magro, alto, feio e narigudo (hoje em dia careca), Pete nunca foi um rockstar no sentido pleno da palavra.
Mas o sujeito estava lá quando começou, viu as coisas acontecendo e falou delas. Ainda sobreviveu para contar a história, ao contrário de tantos Jimmis, Jims e Janis que sucumbiram no caminho. Justo ele, que queria morrer antes de ficar velho, descobriu na velhice a juventude.
É, Pete, ninguém sabe como é ser o homem mau...
Para mim, o The Who é uma das maiores bandas de rock de todos os tempos. Essa opinião levou anos para ser formada, desde a primeira vez em que eu ouvi My Generation. Ela se tornou uma das minhas músicas favoritas, com facilidade, graças ao vocal gaguejado de Roger Daltrey, ao baixo cadenciado de John Entwistle e à bateria alucinada de Keith Moon.
Confesso que demorei para gostar das outras músicas do grupo, e isso só aconteceu depois que eu comprei a coletânea chamada My Generation - The Very Best of. Foi ouvindo esse CD e pesquisando sobre eles que descobri quem era Pete Townshend, aquele desengonçado e tímido guitarrista que destruia seu instrumento no final dos shows.
Introspectivo, Townshend deixava os holofotes para o vocalista galã e o baterista doidão, contentando-se em dar pulinhos esquisitos enquanto tocava. Mas ele era o cérebro do The Who, o gênio que compunha as músicas e dava voz aos milhares de nerds "substitutos" que "não sabiam explicar". Magro, alto, feio e narigudo (hoje em dia careca), Pete nunca foi um rockstar no sentido pleno da palavra.
Mas o sujeito estava lá quando começou, viu as coisas acontecendo e falou delas. Ainda sobreviveu para contar a história, ao contrário de tantos Jimmis, Jims e Janis que sucumbiram no caminho. Justo ele, que queria morrer antes de ficar velho, descobriu na velhice a juventude.
É, Pete, ninguém sabe como é ser o homem mau...
Marcadores: música, Pete Townshend, Rock and Roll, The Who
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