Dicas de Cultura Inútil

Se você tenta ler Nietzsche ou Joyce e não consegue, tenta assistir Godard ou Bergman e dorme no meio, não diferencia Monet de Manet e nem sabe quem foi Emmanuel Kant, PARABÉNS! Você está no blog certo!

26 junho, 2006

Socorro!!
Minha esposa viciou em Lost!!

Mais um fim-de-semana perdido (literalmente) na frente da televisão. Já passamos da metade da primeira temporada e estamos tão próximos da verdade quanto a Terra da Lua. Quando finalmente aparece um personagem que pode explicar alguma coisa, ele é bruscamente assassinado antes de abrir a boca. E voltamos à estaca zero.

Gente some e reaparece sem lembrar de nada, nego enfrenta o tal "monstro" e sai vivo, ursos polares saem das páginas de um gibi em espanhol, uma francesa maluca que está presa na ilha há 16 anos (e que fez um "mapa" da região, indicando que o local realmente é uma ilha) e um bando de sobreviventes que não consegue se entender. Pronto, está armada a confusão.

Pior, dos 40 minutos que dura cada episódio, 25/30 ainda são flashbacks destinados a desenvolver os personagens. Assim não tem história que ande, né? Pelo amor de Deus...

21 junho, 2006

EU QUERO TUDO!!!!!!!

Estou com uma crise de abstinência que vocês não fazem idéia. Passo os dias detonando Paciência, Campo Minado, Freecell e Spider. Acho que nem sei usar um joystick mais...

Que vergonha! Que decadência!
Os acessórios já estavam instalados... >_<

Bom, espero que o vendedor esteja satisfeito. Ele conseguiu vender o carro, mas perdeu o cliente. Nunca mais ponho os pés nessa concessionária.

20 junho, 2006

É, meus amigos, muito cuidado na hora de comprar carro. Muito cuidado!

Não façam como o trouxa aqui, que foi enrolado pela conta do vendedor da concessionária. Eu achei que ele estava pagando R$ 14.300,00 no carro usado da minha esposa, mas na verdade ele pagou apenas 14 mil. Descobri isso por acaso, quando estranhei a diferença que pagamos no carro novo. Infelizmente agora é tarde para cancelar o negócio, mas bem que eu tive vontade.

Cambada de filhos da puta, agora sou obrigado a tirar um dos acessórios para baixar o preço do veículo. FILHOS DA PUTA!!!!

Mais uma para eu deixar de ser besta... ¬¬

18 junho, 2006

Nesse fim-de-semana, eu e minha esposa assistimos aos 6 primeiros episódios do novo hype televisivo: LOST.

A premissa da série é conhecida. Após sobreviverem a um acidente de avião, um grupo de pessoas se encontra preso numa "ilha deserta" (com aspas porque, até o presente capítulo, não foi confirmado que eles estão realmente numa ilha).

Como se a situação deles já não fosse ruim o bastante, coisa estranhas acontecem aqui e acolá (paraplégicos voltam a andar, mortos aparentemente ressuscitam e ursos polares tiram férias numa floresta tropical).

Juro que tentei entender o sucesso do seriado, mas ele ainda me escapa. A única coisa que parece segurar LOST é a curiosidade de quem assiste; afinal, queremos saber onde eles estão, como foram parar lá e de que jeito vão conseguir sair (se conseguirem)?

Quero dizer, a série não é ruim em si. Os personagens são interessantes (tem o líder, a "mocinha", o bad boy, o gordo que serve de alívio cômico, o "terrorista", o viciado, o careca misterioso, o moleque pentelho, o negro, a patricinha, uma grávida meio hippie, o metido a herói, o casal coreano e mais alguns que não lembro agora), os dramas de cada um são bem trabalhados (com direito a vários flashbacks) e os roteiros agradam de um modo geral.

Na verdade, o que me deixa realmente apreensivo e receoso é justamente o que torna LOST legal, isto é, será que a resposta para todos os mistérios vai me satisfazer? Será que vale a pena assistir 15 temporadas ou 746 episódios para descobrir algo do tipo "Ah, então eles morreram e a "ilha" é o purgatório"?

Eu francamente duvido que a solução seja tão simplista, mas é o exemplo perfeito para ilustrar minhas ressalvas. Entretanto, quero lembrar a todos que o interesse geral por Arquivo X foi caindo à medida que os mistérios do seriado começaram a ser explicados. Espero que LOST sobreviva ao seu próprio final, será muito mais difícil do que sair vivo de um desastre aéreo.

Também espero que "os dinossauros" apareçam logo, para dar aquele gostinho de deslocamento temporal. : )

13 junho, 2006

Relatório Mensal de Quadrinhos

Hoje, dia 13/06, às 8:15 da manhã, procedi à aquisição do capítulo 51 de One Piece, a única série regular que ainda coleciono desde que decidi ascender à categoria de cidadão responsável, abrindo mão das necessidades materiais comuns aos colecionadores compulsivos de quadrinhos em geral.

É com esfuziante alegria que informo aos senhores que o mangá mantem os excelentes índices de diversão e satisfação do cliente, motivos mais que suficientes para justificar a continuação do meu último resquício de fanboy. Muito obrigado a todos, vejo vocês novamente em julho quando sair a edição 52.

Voltemos a nossa programação normal.

11 junho, 2006

Um dos melhores lugares para se comprar DVDs, com certeza são as Lojas Americanas. Não lembro direito quantos filmes já comprei lá, mas o máximo que paguei por cada um foi R$ 19,99. Por isso, é impossível eu sair de mãos vazias, mesmo não tendo mais lugar no rack da TV para colocar DVD (preciso de uma estante decente, URGENTE!!).

Isso posto, posso contar que hoje acabei indo com minha esposa almoçar no Shopping Ibirapuera e depois fomos "dar um rolê" nas Lojas Americanas. Ela fez questão de comprar 3 filmes: A Casa dos Espíritos (que eu nunca vi), Entrando numa Fria (que a gente já tem, mas ela comprou para dar de presente) e A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça (pois é, ela gostou. Acho que virou fã do Johnny Depp.)

Eu? Depois de pegar e largar Os Intocáveis, Curtindo a Vida Adoidado, Janela Indiscreta e A Noviça Rebelde; acabei levando Os Dez Mandamentos, épico bíblico de Cecil B. de Mille com Charlton Heston e Yul Brynner (DVD duplo por... R$ 19,99). Com muito peso na consciência, lógico, já que ainda temos vários filmes novos para ver e nenhum lugar para guardá-los. : /

Tentem entender, eu já tinha Ben-Hur e Spartacus (com Kirk Douglas). O próximo tinha que ser esse, não tinha? (Para quem eu quero me justificar? Ok, foi puro consumismo!) E "pior", prima da minha esposa emprestou 1ª temporada de Lost para gente. Oh, God, será que alguém vai perceber se eu não sair de casa até julho???

09 junho, 2006

Fui hoje na SP Trans pegar o novo cartão do Bilhete Único. Demorou menos do que eu esperava e mais do que eu queria. Segundo o atendente, não preciso informar o número para o empregador, eles fazem isso pelo sistema. Sobre os 14 reais não teve jeito, mas pelo menos o débito foi feito no saldo do cartão, sem que eu precisasse tirar dinheiro do bolso.

É isso aí, crianças, não foi dessa vez que Renato Aragão arrancou dinheiro de mim. : )

08 junho, 2006

Maldita hora que inventei de fazer regime... >_<

Ai, ai, pelo menos está funcionando. Já emagreci mais de 6kg apenas cortando doces, frituras e carne vermelha. ^^
O hamburguer mais caro do mundo!!

Gastronomia também é cultura, certo? XD

Em tempo, 85 Euros dá quase 250 Reais. É um luxo distante para mortais como nós, mas fica a curiosidade porque esse gado japonês é cheio de frescura (os bois quase não andam, recebem massagens relaxantes, banhos de sakê e dieta especial).

07 junho, 2006

Só para registrar: Eu recebi a grana do www.clicklivros.com.br ^^
Nota mental: "Devo tomar mais cuidado da próxima vez que comprar livros pela internet."

06 junho, 2006

Da Série, "Vivendo e se Fudendo" - I

Ontem eu fui buscar meus passes de Metrô, como sempre faço, quando a responsável pelo vale-transporte me avisa que o banco onde eu trabalho não vai mais fornecer os bilhetes, e que os créditos do Metrô vão ser feitos no cartão do Bilhete Único.

A desgraça é que eu tinha um cartão desse (é uma longa história, eu achei que precisava), mas começou a acumular porque eu não andava tanto de ônibus. Então eu cancelei o vale-transporte e um colega me disse que depois de usar os créditos eu podia jogar o cartão fora.

Bom, eu vendi o cartão para uma amiga, que agora se encontra na Bolívia. Nem lembrava mais disso, até que ontem a merda aconteceu. A questão é: uma vez que já tive o cartão, a empresa não pode pedir 2ª via e sou obrigado a pegar uma com a SP Trans para andar de Metrô.

Sintam o drama: tive que ligar para o 156 da PMSP, cancelar o cartão antigo (Desculpa, Regina!!), dizer que perdi o dito cujo e anotar um código de atendimento. Agora, preciso esperar 3 dias úteis, ir até um posto da SP Trans com os documentos e o tal código, PAGAR R$14,00 PELA 2ª VIA e sei lá quando vou receber o plástico.

E NÃO ACABOU!! Preciso levar o cartão novo no banco e transferir os créditos pendentes para ele, o que vai me tomar mais não sei quanto tempo. E aí, a culpa é de quem? Estou seriamente tentado a crucificar o meu ex-colega, se ele tivesse dito para guardar o cartão comigo, eu teria feito isso. Não sabia que esse negócio de vale-transporte era tão complicado... ¬¬

Por isso que eu falo que ser classe média e assalariado no Brasil é a pior roubada. Quem é muito pobre consegue até uns R$1.000,00 líquidos pedindo esmola, recebe Ajuda isso, Ajuda aquilo, Vale-Coxinha, não paga IPTU, IPVA, IR, Aluguel, etc. Quem é muito rico vive cagando e andando pro mundo real, se forma em direito/medicina, vai ser político, administra a herança e não tem qualquer preocupação financeira (dinheiro atrai dinheiro, é lei universal da Economia).

Agora, é classe média? Tem carteira assinada? Tem um carro? Tem uma casa? Pronto, toneladas de impostos, contas, multas, burocracia, telemarketing, mala direta, fulano liga, toca a campanhia, "Tem coisa para dar?", "Ajuda eu, tio!", "Sua ligação é muito importante para nós...", etc, etc, etc. Depois o pessoal fala que a gente é pão duro, sem coração e alienado porque não quer saber de política.

Estou muito amargo? Então vamos fazer uma troca, se alguém quiser fazer o favor de perder tempo, paciência e dinheiro (14 reais da 2ª via + passes de Metrô para eu poder trabalhar) na SP Trans para pegar o meu Bilhete Único, eu prometo doar um mês do meu salário para o próximo Criança Esperança. É justo, não é? :D
Da Série, "Vivendo e se Fudendo" - II

Ontem eu escrevi o post abaixo bonitinho no Blogger, mas demorei muito para escrever e tive medo de perder a conexão. Então tentei selecionar o texto (shift + setinhas) para copiar e colar no Bloco de Notas, mas o filho da mãe que programou o gerador de posts não me avisou do bug que apaga TODO o texto selecionado quando você digita uma setinha além da seleção.

Resultado: tive que reescrever todo o post.

Alguém mais sabe desse bug? Deve ser pegadinha para blogueiro novo... >_<

04 junho, 2006

SPOILERS AHEAD!!!

X-men 3- O confronto Final é um filme diferente dos 2 primeiros, mais direto e dinâmico, sem lenga-lenga. Personagens chegam, morrem e vamos embora invadir o centro de pesquisas. Todo mundo está sempre correndo para lá e para cá, seja atrás de Jean Grey (renascida como "Fenix") ou atrás de Magneto e seu novo exército.

A única tentativa de pausa na ação é um funeral meio disperso, que não traduz realmente a perda sentida pelos personagens (mas, como na cena pós-créditos a situação se reverte, é até bom que seja assim). Além disso, quem não morre tem sérios riscos de perder os poderes, graças a um soro anti-mutação (desenvolvido a partir do DNA de um mutante que tem o poder
de... tirar poderes).

Sinceramente, o que eu senti? A premissa da "Fenix" foi mal-aproveitada, nem o famoso "efeito fenix" (o enorme pássaro flamejante) aparece. O filme não passa a idéia de que Jean Grey é uma força cósmica, como nos quadrinhos. Ela é apenas uma mutante super-poderosa, instável e manipulável até certo ponto.

Magneto estava ok, mas achei a cena da ponte muito forçada. Tudo bem que nos quadrinhos o personagem já pintou e bordou, mas os poderes magnéticos dele sempre tiveram limite. Seria mais plausível a "Fenix" realizar a proeza, já que ela é "overpower". E o capacete realmente deixa o nariz de Ian McKellen maior ainda, se isso é possível. Aliás, para que o capacete se Xavier não está presente?

Achei muito legal a citação de "Dias de um Futuro Esquecido", realmente pensei que a trama ia por aquela direção. Pena que muitos personagens foram cortados ou diminuidos em virtude do ritmo narrativo. Dos novos o que mais consegue se destacar é o Fera (ainda não acredito que Kelsey Grammer aceitou ser pintado de azul e ter pêlos colados pelo corpo todo).

Muita gente gostou da cena em que Kitty Pride enfrenta o Fanático, mas eu achei o final muito bobinho e previsível. Dei mais risada quando a mulher travou a porta do carro na ponte, essa foi impagável. O desfecho do filme também é previsível, apesar de que nos quadrinhos Wolverine arregou quando a "Fenix" abriu a guarda.

Bom, entre mortos, feridos e ex-mutantes, no final salvaram-se todos. Menos a minha expectativa, essa foi exterminada sem piedade. Nesse sentido, foi melhor ter assistido a um filme mediano como O Código Da Vinci, que eu já não esperava nada. X-men 3 foi uma rasteira legal no meu fanboy interior.

Será que devo me decepcionar previamente com Piratas do Caribe 2? XD

01 junho, 2006

Eu costumo, de vez em quando, sapear o Jácotei (www.jacotei.com.br) para ver preços de DVDs. Estou de olho nesses filmes há um tempinho, mas ainda não comprei.

http://www.jacotei.com.br/mod.php?module=jacotei.comparacao&prodid=144513&catid=257
http://www.jacotei.com.br/mod.php?module=jacotei.comparacao&prodid=144604&catid=257
http://www.jacotei.com.br/mod.php?module=jacotei.comparacao&prodid=144514&catid=257

Eu sei, eu sei, são filmes de Sessão da Tarde. Mas eu sou de uma época em que stopmotion era o máximo, não existia computador, não existia Matrix e nem Peter Jackson. E falando em monstros e stopmotion, falamos em Ray Harryhausen (existe até uma homenagem em Monstros S/A). O que ele e Willis O´Brien faziam era um milagre, além de incrivelmente sacal. Imagina ficar horas e horas mexendo em bonecos de massinha para criar a ilusão de movimento, não é para qualquer um não.